A KeepOn é uma empresa de instalação e manutenção de equipamentos que garante «o melhor desempenho, a otimização dos sistemas e o retorno do seu investimento, através de um conjunto de serviços de instalação e manutenção diferenciadores no mercado». O Instalador foi conhecer a marca e falou com Filipe Bello Morais, Gerente da KeepOn.
A KeepOn surgiu para dar resposta à necessidade manifestada pelo mercado de assistência técnica especializada a equipamentos
Com uma equipa própria, a KeepOn «permite-lhe uma eficiência de custos e total independência de fabricantes e fornecedores, garantindo uma resposta rápida e a total disponibilidade de assistência».
Filipe Bello Morais começa por explicar que a marca KeepOn foi criada no final de 2013, com o «objetivo de profissionalizar o serviço de manutenção e assistência técnica que era prestado pelas áreas de negócio da Sotecnisol, nomeadamente Ambiente e Energia».
Posteriormente iniciou também a prestação de serviços de instalação nomeadamente de sistemas fotovoltaicos, AVAC e solar térmico.
«A evolução tem sido gradual e crescente, tanto ao nível da faturação, como do numero de clientes e setores de atividade onde atua. Atualmente o seu target é a prestação de serviços essencialmente b2b, nomeadamente indústrias, serviços, hotelaria, etc.», refere o gerente da marca.
A KeepOn atua na área da instalação, manutenção e assistência técnica no setor AVAC e no solar térmico e fotovoltaico.
Filipe Bello Morais afirma que a KeepOn «assenta a sua atividade de manutenção em contratos tipicamente anuais, e que preveem um conjunto de atividades pré-definidas de forma a garantir o bom funcionamento dos equipamentos/sistemas».
«Em paralelo e sempre que necessário desenvolve ações de manutenção corretiva que visam precisamente a correção de avarias, defeitos, entre outros. O nível de serviço e de resposta pode ser escolhido pelo cliente, em função das suas necessidades e do nível critico dos equipamentos/instalações em causa. Ao nível da instalação a KeepOn tem vindo a efetuar trabalhos essencialmente de sistemas fotovoltaicos e de AVAC, nomeadamente a instalação de unidades de climatização em edifícios muiti-habitação, hotéis e de escritórios», explica.
Para Filipe Bello Morais «esta é uma atividade que tem sido habitualmente pouco valorizada pelos clientes, estando este paradigma a mudar mais recentemente fruto de um maior alinhamento das expetativas dos clientes ao trabalho realizado».
E acrescenta: «atualmente, e com especial ênfase em alguns setores de atividade, compreende-se a importância de uma manutenção preventiva de qualidade para o bom funcionamento das instalações de forma a que estas cumpram os objetivos subjacentes à sua aquisição. O caso dos geradores de emergência é paradigmático, investe-se em algo que habitualmente não funciona, mas que o deverá fazer quando e se for solicitado. Mas nem sempre esta abordagem foi entendida/valorizada pelos utilizadores».
Atualmente, a KeepOn conta com uma equipa de cerca de 15 profissionais e presta serviços em todo o território nacional, com especial incidência na zona da Grande Lisboa.
Sobre a formação, este «é um aspeto absolutamente essencial nesta atividade, uma vez que a abordagem técnica está presente em todos os momentos; desde o diagnóstico, avaliação de necessidades, intervenções preventivas, corretivas, etc., a componente técnica está sempre presente».
«A KeepOn tem planos de formação específicos para cada setor atividade, tendo em conta que os níveis de conhecimento são bastante distintos, por exemplo tecnologias térmicas, elétricas, tratamento de águas lixiviantes, etc. As equipas da KeepOn são altamente especializadas nas suas áreas de intervenção», salienta.
O responsável refere ainda que atualmente a KeepOn está essencialmente dedicada aos clientes empresariais, «face à sua natureza e adequação com a realidade da empresa».
«O cliente particular exige uma organização mais local, atomizada, e de cariz técnico menos sofisticado, tanto na instalação como na manutenção, o que não se coaduna com a KeepOn. A abordagem KeepOn é uma abordagem tecnicamente mais densa, que envolve meios mais sofisticados e planeamentos mais trabalhados».
A KeepOn, de forma a melhor responder aos seus clientes, trabalha com uma rede de parceiros disseminados pelo país que «garantem uma resposta rápida, eficaz, próxima, e de acordo com os padrões de qualidade KeepOn. Muitos desses parceiros têm formação específica nas instalações da KeepOn, de forma a estarem bem preparados para responder às solicitações existentes», esclarece Filipe Bello Morais, que realça que «temos também uma rede comercial de parceiros, que identificam oportunidades nas zonas onde atuam e oferecem as soluções da KeepOn».
Questionado sobre o mercado dos instaladores de AVAC em Portugal, o responsável da KeepOn considera que este «é um mercado que tem estado nivelado “por baixo” tendo em conta o enorme número de empresas que se dedicam a esta atividade sem disporem de estruturas técnicas e financeiras minimamente adequadas às exigências técnicas da atividade».
«Esta situação tem provocado uma má imagem ao setor, assim como não permite às empresas que investem em recursos, em formação e meios, retirarem a rentabilidade adequada deste negócio. Parece-nos que algumas das exigências legais que têm vindo a ser solicitadas ao corpo técnico das empresas é um passo para a valorização do setor, no entanto, é essencial uma maior fiscalização da atividade e um maior sentido critico por parte dos clientes, para além da vertente preço», sublinha.
Em termos futuros, a KeepOn pretende «crescer a um ritmo elevado nos próximos 3-5 anos, com uma taxa de crescimento anual da sua faturação de 30 a 40%».
Para tal, «está a reposicionar a sua oferta para setores de elevado potencial de crescimento e de valor acrescentado, como são as instalações fotovoltaicas de média e grande dimensão, numa vertente de instalação e O&M, o AVAC industrial, com elevados requisitos técnicos e de eficiência energética, o setor das águas e resíduos, facility management de edifícios, entre outros. Queremos ser o parceiro de referência das empresas na instalação e O&M», conclui Filipe Bello Morais.
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