Costa Rica quer 30% de áreas protegidas para defender o clima

Costa Rica, que acolheu em outubro a pré-COP25, lançou uma coligação - com a França, a Finlândia, o Gabão, Granada e o Reino Unido - designada “30X30” e cerca de 20 países, mas também organizações não governamentais e científicas, juntaram-se depois.

A plataforma será oficialmente apresentada durante o congresso mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), em junho, em Marselha (sul de França).

“As soluções baseadas na natureza são fundamentais para alcançar os +1,5 graus”, que corresponde ao objetivo mais ambicioso de limitação do aquecimento global fixado pelo Acordo de Paris.

Mas, para o ministro do Ambiente da Costa Rica, Carlos Manuel Rodriguez, não está a ser prestada “atenção ao nível de investimento necessário” para alcançar os 30% de áreas protegidas.

“Representam 30% da solução climática e recebem apenas 3% dos fundos internacionais”, para lutar contra o aquecimento global, disse o ministro, citado pela agência AFP.

Para beneficiar de ajuda da natureza contra os efeitos dramáticos da mudança do clima, há que “conservar os ecossistemas naturais como as florestas, os recifes, as zonas húmidas, os mangais, na Rússia ou na Costa Rica”, mas também recuperar as zonas degradadas, defendeu o ministro.