A Endesa apresentou esta semana à comunidade de investidores, a atualização do seu plano estratégico para o período 2021-2023 assim como, pela primeira vez, uma visão do que será a empresa no fim da década, em 2030.
A empresa oferece, pela primeira vez, a sua visão de conjunto para a década atual, na qual projeta um investimento total estimado de 25.000 milhões. Com isso, aumentará para 80% o percentual de toda a sua geração livre de emissões de CO2 até 2030.
No curto prazo, para o período 2021-2023, a Endesa anuncia uma aceleração no caminho da descarbonização e a transição energética, baseada no relevante aumento dos investimentos nas energias renováveis e a digitalização da sua rede, assim como na eletrificação da procura nos lares e dos setores como a indústria ou transporte.
Com este investimento, a empresa alcançará 11.500 MW solares, eólicos e hidráulicos no final de 2023.
O investimento em renováveis permitirá que o 89% da produção de energia da Endesa, na Península Ibérica no fecho de 2023 esteja livre de emissões de CO2, seis pontos percentuais mais do que em 2020.
Nesta visão, a eletrificação da procura, através da Endesa X, será fortemente impulsionada com um aumento previsto de 42% nos contratos de serviços avançado de habitação (contratos E-home) para 2,7 milhões. O plano de implantação de pontos de recarga para veículos elétricos tem como meta atingir 56 mil operações até o final de 2023.
A somar a tudo isto, a empresa estima que 94% do investimento previsto está diretamente relacionado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
No mesmo sentido, o percentual da dívida corporativa relacionada com objetivos de sustentabilidade passará de 45% em 2020 para 59% em 2023.
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