Reduzir o time-to-market e os elevados custos associados à tecnologia de injeção, apostando em processos flexíveis e customizáveis, capazes de fabricar peças metálicas de alta qualidade para miniaturas de automóveis, através de métodos de fundição não convencionais. Este é o caminho traçado, juntamente com o INEGI, por uma empresa sediada na Maia que produz de miniaturas de carros, com o objetivo final de poder acabar com a subcontratação do fabrico ao estrangeiro para o fixar em terreno nacional.
"Queremos avaliar processos, de modo a criar um único processo integrado e sustentável para realizar modelos, desde o scan de alta qualidade da geometria de automóveis à escala real, até à produção de peças metálicas com o maior standard de qualidade no mercado”, salienta Rui Soares, responsável pelo projeto no INEGI.
Atualmente, esta fabricante de colecionáveis tem a sua atividade orientada ao desenvolvimento dos modelos a partir de automóveis reais ou das suas representações, ficando o fabrico e a decoração nas mãos de parceiros nacionais e internacionais.
Com este projeto a empresa pretende reposicionar-se na cadeia de valor, trazendo o fabrico para Portugal e alterando o foco de vendas para mercados emergentes, como é o caso dos nichos de colecionismo. Nestes a imagem das miniaturas nacionais continua a ser bastante reconhecida, o que se reflete num valor mais elevado do produto final.
Nas décadas de 80 e 90, Portugal apresentava uma poderosa indústria no setor de reprodução de modelos à escala, com marcas como a Onix, a Quartzo e a Vitesse, que lideraram o fabrico mundial destas miniaturas. É no encalço desta herança que se pretende seguir, recuperando a reputação portuguesa marcada na história.
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