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Repsol e Ibereólica Renováveis avançam com construção do primeiro parque eólico no Chile

O Instalador19/01/2021
Partem do porto de Bilbao, as nacelles (compartimentos onde se ligam as pás eólicas) de 189 MW dos aerogeradores do projeto Cabo Leones III, localizado na região chilena de Atacama.
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A Repsol e o Grupo Ibereólica Renovables avançam na construção do seu primeiro parque eólico conjunto no Chile, com 189 MW de potência e denominado de Cabo Leones III, com o embarque, a partir do porto de Bilbao, dos principais componentes tecnológicos dos seus aerogeradores e com a entrada em operação comercial, desde o passado mês de dezembro, da primeira fase deste projeto.
O CEO da Repsol, Josu Jon Imaz, e o presidente do Grupo Ibereólica Renovables, Gregorio Álvarez, conduziram na passada semana, um ato prévio à partida, do porto de Bilbao, das nacelles (compartimentos onde se ligam as pás eólicas) dos 22 aerogeradores SG 145, de 5MW cada, que integram a segunda fase do parque eólico Cabo Leones III (Chile), que terá 110 MW de capacidade instalada. São os aerogeradores mais potentes e modernos da Siemens Gamesa em operação atualmente.
A cerimónia foi presidida pela Conselheira de Desenvolvimento Económico e de Infraestruturas do Governo basco, Arantxa Tapia, com a participação do presidente da Siemens Gamesa, Miguel Ángel López.

Estiveram também presentes o presidente da Autoridade Portuária de Bilbao, Ricardo Barkala, o Diretor Geral da Agência para a Energia do Governo Basco (EVE), Íñigo Ansola, a Representante para a Promoção Económica de Bizkaia, Ainara Basurko, e a presidente da Repsol Eletricidade e Gás, María Victoria Zingoni.

O parque eólico Cabo Leones III está situado na Comuna de Freirina, província chilena de Huasco, na terceira região de Atacama. Terá uma capacidade total de geração renovável de 189 MW, dividido em duas fases, de 79 MW e 110 MW.

Este parque faz parte da carteira de projetos no Chile da joint venture criada, em julho, pela Repsol e o Grupo Ibereólica Renovables, com um portfólio conjunto de ativos em operação, construção ou desenvolvimento avançado com mais de 1.600 MW com data de exploração comercial no período até 2023 e com possibilidade de superar os 2.600 MW em 2030.

A primeira fase do parque eólico Cabo Leones III, com 79 MW e 22 aerogeradores SG 132 de 3,6 MW cada um, entrou já em operação comercial em dezembro. Vai produzir 280 GWh, por ano, de energia limpa, evitando a emissão de 94.000 toneladas de CO2 por ano.

A construção da segunda fase deste projeto começou em julho de 2020. As obras contam com cerca de 150 trabalhadores no terreno e prevê-se que, entre em operação comercial, no segundo trimestre de 2021.

“Apostar na indústria é apostar numa recuperação económica rápida e estável. Com projetos como este, um parque eólico no Chile que gera atividade económica também no nosso país, afirmamo-nos como um ator relevante na redução de emissões e como uma empresa que contribui para o desenvolvimento industrial do país”, destacou o presidente-executivo da Repsol, Josu Jon Imaz.

“A Repsol avança, de forma firme, no cumprimento dos objetivos de geração baixa em carbono presentes no Plano Estratégico 2021-2025. Os dois marcos que nos juntam hoje aproximam-nos da nossa ambição de atingir 7.500 MW de geração de baixas emissões em 2025, duplicando esse valor em 2030, tornando-nos num operador global. Além disso, contribuímos para a geração de atividade económica, tanto em Espanha como no Chile, tão necessária em contextos como o atual”, frisou Josu Jon Imaz.
“O nosso Grupo, presente no Chile desde 2010, reafirma com este primeiro projeto em parceria com a Repsol o seu compromisso com a inovação como catalisador essencial do desenvolvimento no setor das energias renováveis”, assinalou o presidente do Grupo Ibereólica Renovables.
“No Grupo Ibereólica Renovables estamos, há mais de 24 anos, a desenvolver, construir e explorar projetos de geração de energia a partir de fontes renováveis e, com este projeto inovador que hoje destaca-mos, consolidamos a nossa posição como um dos principais players do setor no Chile e também a nível global”, acrescentou Gregorio Álvarez.
Por seu lado, o presidente da Siemens Gamesa, Miguel Ángel López, afirmou que “o projeto de Cabo Le-ones III é um claro exemplo do nosso compromisso e dos nossos parceiros Repsol e Ibereólica com o desenvolvimento económico e sustentável e a proteção do meio-ambiente nos locais onde operamos, e que é a nossa principal motivação. Também é mais uma demonstração do apoio que concedemos à atividade dos nossos fornecedores, que contribuem de forma significativa para o fabrico das nacelles que são produzidas e montadas nas fábricas que temos em diferentes regiões”.

A turbina nacelle

As nacelles para este parque, que saem em breve do porto de Bilbao rumo ao Chile, foram montadas na fábrica da Siemens Gamesa que se situa em Ágreda (Soria), que emprega cerca de 200 colaboradores.

Um projeto eólico com estas caraterísticas tem um importante impacto a nível económico, tanto na fase de engenharia como na produção dos elementos que fazem parte da instalação renovável, da sua utilização e transporte. Em todo o percurso, desde a fábrica de Ágreda até à instalação no parque eólico Cabo Leones III, passando pelo porto de Bilbao, participam cerca de 140 empresas.

A turbina nacelle conta no seu interior com a multiplicadora, o gerador e outros elementos do sistema elétrico, necessários para tornar a força do vento que recolhem em energia elétrica. Tudo isso é fabricado em diferentes fábricas da Siemens Gamesa em Espanha: as multiplicadoras em Asteasu (Guipúzcoa), Mungia (Vizcaya), Lerma, Burgos e Sigüeiro (A Coruña), as componentes do sistema elétrico nas fábricas de Reinosa (Cantabria), Madrid e Valência. Estas fábricas empregam mais de 1.200 colaboradores.

A joint venture da Repsol e do Grupo Ibereólica Renovables permitirá desenvolver, construir e colocar em operação no Chile, a curto prazo, no período até 2023, além do Cabo Leones III, os projetos eólicos Atacama e Antofagasta, com uma capacidade total instalada, respetivamente, de 180 e 794 MW, e o fotovoltaico Elena, de 540 MW.

No passado dia 26 de novembro, durante a apresentação do seu Plano Estratégico 2021-2025, a Repsol avançou e aprofundou o seu objetivo de ser uma empresa com zero emissões líquidas em 2050, com um mapa exigente com metas intermédias mais ambiciosas e investimentos no valor de 18.300 milhões de euros. As destinadas a iniciativas baixas em carbono ascendem a 5.500 milhões de euros entre 2021 e 2025, 30% do total.

Além disso, a Repsol adaptou a sua estrutura organizativa dividida em quatro áreas de negócio, sendo uma delas a Baixa Geração de Emissões, um dos pilares do seu novo modelo. A empresa tem, atualmente, quase 3.000 MW de geração de baixas emissões de capacidade total instalada, seis projetos renováveis em desenvolvimento em Espanha - três eólicos (Delta, com 335 MW, Delta 2, com 860 MW e PI, 175 MW) e três fotovoltaicos (Valdesolar, 264 MW; Kappa, 126 MW; e Sigma, 204MW), e participa num dos maiores parques eólicos flutuantes semisubmergíveis do mundo, Windfloat Atlantic, na costa portuguesa e já operacional.

O Grupo Ibereólica Renovables tem atualmente 12 parques eólicos em exploração com uma potência instalada de 205 MW em Espanha e 444 MW no Chile, e cerca de 10 GW eólicos e fotovoltaicos em diferentes fases de desenvolvimento em Espanha, Chile, Perú e Brasil.

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