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Renováveis: João Manso Neto assume liderança da Greenvolt

O Instalador18/03/2021
Altri estuda a cotação na Euronext Lisbon da sua subsidiária Greenvolt - Energias Renováveis, S.A.
João Manso Neto cancela acordo de não concorrência com a EDP e vai para o grupo Altri
João Manso Neto cancela acordo de não concorrência com a EDP e vai para o grupo Altri.

A Altri SGPS, encontra-se a estudar a admissão à cotação na Euronext Lisbon, da sua subsidiária integralmente detida, Greenvolt, empresa que materializa a presença do Grupo Altri no setor das energias renováveis. João Manso Neto, assumirá a liderança da empresa, enquanto CEO.

A Greenvolt tem atualmente em funcionamento cinco centrais de produção de energia termoelétrica a partir de biomassa florestal, com cerca de 97 MW de potência instalada.

A criação da empresa permite ao Grupo Altri consolidar a sua estratégia de integração entre a fileira florestal produtora de biomassa e a produção de energia a partir deste recurso renovável, assume a Altri em comunicado.

João Manso Neto tem um percurso profissional com mais 30 anos de relevante experiência de liderança e gestão global de negócios complexos, relacionados, em especial, com o setor energético, tendo desempenhado cargos de administração geral, estratégia e desenvolvimento de negócios.

A Greenvolt tem um ambicioso projeto de expansão nacional e internacional. "Sob a liderança de João Manso Neto e com o profundo know how e expertise que aportará ao negócio, a Greenvolt pretende consolidar a sua posição de liderança no mercado nacional e afirmar-se como um player de referência a nível internacional, no mercado das energias renováveis, não apenas a partir de biomassa, florestal - segmento que continuará a ser o core business da sociedade, com inquestionáveis competências - mas também, através de modelos inovadores, de energia solar e eólica", refere a Altri.

Recorde-se que Manso Neto desistiu do acordo de não concorrência com a EDP, que lhe garantiria 560 mil euros por ano até ao final de 2023 para poder liderar negócio da energia da Altri.
Em julho de 2020, por ordem do juiz Carlos Alexandre, o gestor foi suspenso das funções que tinha na EDP, juntamente com António Mexia, no âmbito de um processo do Ministério Público que investiga suspeitas de corrupção entre Manuel Pinho, ex-ministro da Economia do governo de José Sócrates, e a EDP.

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