Teste à rede pública de carregamento elétrico revela falta de postos e longas distâncias entre eles, carregadores lentos e dificuldades de pagamento em alguns países. Para a Associação de Defesa do Consumidor, ainda há muito a fazer para que o carro elétrico seja uma opção prática.
Segundo Alexandre Marvão, especialista em Mobilidade da Deco Proteste, “o legislador, os construtores de carros, as empresas e os operadores de postos ainda têm muito trabalho pela frente para tornarem o carro elétrico uma opção apelativa para os consumidores”.
Como ponto de partida, a Deco Proteste considera necessário reforçar a lei ou dar acesso a financiamento para que se possam instalar postos de carregamento privados nos edifícios antigos e nas novas construções, uma vez que a melhor forma de carregar um carro elétrico é fazê-lo durante os longos períodos em que está estacionado.
Com esta melhoria, a rede pública fica disponível para fazer carregamentos no caso de viagens longas, necessidades pontuais ou quando o consumidor não tem outra forma de carregar o carro.
Na rede pública em meio urbano, o principal receio dos consumidores é o tempo de carregamento, que não pode ser longo ou um momento perdido
Para a Deco Proteste falta, também, regulamentar e harmonizar os critérios das tarifas e das taxas extra. A tarifa tem de ser justa e estar indicada, com informação clara sobre o preço da energia, a par da criação de um protocolo de comunicação comum entre as estações. Só desta forma as apps podem exibir dados fiáveis, como o local, a disponibilidade, o preço e a reserva.
O teste à mobilidade elétrica dos carros realizou-se entre outubro de 2020 e janeiro de 2021.
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