Urban Future with a Purpose: 12 tendências que vão marcar o futuro das cidades até 2030.
Um novo estudo da Deloitte Global sobre transformação urbana identifica 12 tendências que marcam o futuro das cidades no caminho para se tornarem sustentáveis, resilientes e prósperas num cenário pós-Covid.
O trabalho de pesquisa foi liderado pela equipa da Deloitte Portugal especialista nos temas de cidades e governos locais. O estudo 'Urban Future with a Purpose: 12 tendências que marcam o futuro das cidades até 2030' identifica como as cidades podem utilizar essas tendências como guia para se reconstruirem, aproveitando a tecnologia e a inovação como ferramentas para o alcançar.
A pesquisa foi realizada com recurso a 15 entrevistas a especialistas de diversas áreas, incluindo líderes de cidades em várias regiões do globo, líderes de organizações internacionais, instituições de políticas públicas, urbanistas e investigadores. De entre os municípios portugueses destaca-se a participação de Cascais e Porto.
Embora a pandemia tenha tido um severo impacto na vida urbana – desde o distanciamento social e períodos de confinamento até às economias locais - as cidades continuam bem posicionadas para responder à crise e definir as regras para restaurar comunidades vivas e humanizadas.
O estudo da Deloitte Global defende que, através do seu capital humano, infraestruturas e potencial de crescimento, os centros urbanos poderão impulsionar a mudança necessária para criar uma sociedade do futuro mais verde, digital e inclusiva.
“Estas 12 tendências, fruto de um estudo pioneiro coordenado inteiramente pela equipa da Deloitte Portugal, definem o cenário para um futuro urbano resiliente e sustentável”, afirma Miguel Eiras Antunes, Líder Global de Smart Cities da Deloitte.
“As conclusões deste estudo podem ajudar os governos a desenvolver as suas estratégias de transformação urbana, mas também a equilibrar as pressões de curto prazo com as necessidades de longo prazo”.
A discussão com investigadores, decisores políticos, responsáveis de organizações internacionais, empresas tecnológicas e líderes de cidades permitiu chegar às 12 tendências que incluem:
Planeamento verde de espaços públicos. As cidades estão a ser planeadas e desenhadas para as pessoas, com ruas 'verdes' e espaços públicos como centros de sociabilidade.
Cidades dos 15 minutos. Os urbanistas tendem a projetar bairros onde a maioria dos serviços se encontre a cerca de 15 minutos de distância a pé ou de bicicleta.
Serviços e planeamento inclusivos. Os governos locais procuram abordagens e serviços inclusivos, que garantam participação, acesso a habitação e igualdade de oportunidades a todos os cidadãos.
Comunidades de saúde inteligentes. As cidades estão a desenvolver ecossistemas de saúde que não se concentram apenas no diagnóstico e tratamento de doenças, mas também no apoio ao bem-estar através de intervenção e prevenção precoces.
Mobilidade: inteligente, sustentável e 'as-a-service'. Com mais espaços para caminhadas e mais ciclovias, as cidades estão a trabalhar para oferecer mobilidade digital, limpa, inteligente, autónoma e intermodal.
Ecossistemas de inovação digital. As cidades atraem talento, estimulam a criatividade e o pensamento disruptivo e desenvolvem-se beneficiando de ecossistemas de inovação.
Economia circular e produção local. As cidades estão a adotar modelos circulares baseados numa circulação saudável de recursos e nos princípios de partilha, reutilização e restauro.
Participação em massa. Centradas no cidadão e desenhadas por e para eles, as cidades promovem a participação em massa (de academia, empresas e associações) e de forma colaborativa.
Cibersegurança e consciência da privacidade. Para lidar com os crescentes riscos cibernéticos e questões de privacidade, as cidades estão a criar estratégias e políticas robustas de cibersegurança.
Edifícios e infraestrutura inteligentes e sustentáveis. Ao alavancar as tecnologias digitais, as cidades podem usar dados para otimizar o consumo de energia e o uso de recursos em edifícios e infraestruturas.
Inteligência artificial aplicada às operações da cidade. Utilizando a inteligência artificial, as infraestruturas tecnológicas podem apoiar as cidades na automação de operações, criando eficiências, resolvendo problemas e oferecendo melhores serviços.
Inteligência artificial aplicada à vigilância e policiamento preditivo. As cidades têm como objetivo tirar partido cuidadosamente da tecnologia para garantir a segurança pública, tendo em atenção o respeito pelas liberdades dos cidadãos.
Os colaboradores do estudo
As 12 tendências foram desenvolvidas com base em pesquisa da equipa Deloitte e em entrevistas realizadas com vários especialistas, nomeadamente:
Yvonne Aki-Sawyerr, Presidente da Câmara de Freetown
Kirby Brady, Chief Innovation Officer da cidade de San Diego
Uwe Brandes, Diretor do Corpo Docente, Iniciativa de Cidades Globais da Universidade de Georgetown
Sandy Carter, Vice-Presidente da área de Parcerias e Programas do Setor Público Mundial da Amazon Web Services
Markus Elkatsha, Urbanista do MIT Media Lab
Kent Larson, Diretor do grupo City Science do MIT Media Lab
Jukka Mäkelä, Presidente da Câmara de Espoo
Carole Mancel-Blanchard, Membro do Gabinete da Comissária Europeia para a Coesão e Reformas Elisa Ferreira
Jeff Merritt, Chefe de IoT e Transformação Urbana do Fórum Económico Mundial
Maimunah Mohd Sharif, Diretora Executiva da UN-Habitat
Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto
Miguel Pinto Luz, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais
Mohamed Ridouani, Presidente da Câmara de Leuven
Paulo Rosado, CEO da OutSystems
Sameh Wahba, Diretor Global da área de Urbanismo, Redução de Risco de Desastres, Resiliência e Território do Banco Mundial
Kok Yam Tan, Vice-Diretor do Gabinete Governo Digital e Nação Inteligente de Singapura
As contribuições destes entrevistados para o tema da transformação urbana e cidades inteligentes formaram a espinha dorsal deste estudo. Pode ficar a saber mais sobre as suas perspetivas e visões aqui.
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