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Cidades podem impulsionar a mudança para uma sociedade mais verde, digital e inclusiva

Estudo aponta 12 tendências para transformar as cidades no pós Covid-19

24/09/2021
Urban Future with a Purpose: 12 tendências que vão marcar o futuro das cidades até 2030.
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Um novo estudo da Deloitte Global sobre transformação urbana identifica 12 tendências que marcam o futuro das cidades no caminho para se tornarem sustentáveis, resilientes e prósperas num cenário pós-Covid.

O trabalho de pesquisa foi liderado pela equipa da Deloitte Portugal especialista nos temas de cidades e governos locais. O estudo 'Urban Future with a Purpose: 12 tendências que marcam o futuro das cidades até 2030' identifica como as cidades podem utilizar essas tendências como guia para se reconstruirem, aproveitando a tecnologia e a inovação como ferramentas para o alcançar.

A pesquisa foi realizada com recurso a 15 entrevistas a especialistas de diversas áreas, incluindo líderes de cidades em várias regiões do globo, líderes de organizações internacionais, instituições de políticas públicas, urbanistas e investigadores. De entre os municípios portugueses destaca-se a participação de Cascais e Porto.

Embora a pandemia tenha tido um severo impacto na vida urbana – desde o distanciamento social e períodos de confinamento até às economias locais - as cidades continuam bem posicionadas para responder à crise e definir as regras para restaurar comunidades vivas e humanizadas.

O estudo da Deloitte Global defende que, através do seu capital humano, infraestruturas e potencial de crescimento, os centros urbanos poderão impulsionar a mudança necessária para criar uma sociedade do futuro mais verde, digital e inclusiva.

“Estas 12 tendências, fruto de um estudo pioneiro coordenado inteiramente pela equipa da Deloitte Portugal, definem o cenário para um futuro urbano resiliente e sustentável”, afirma Miguel Eiras Antunes, Líder Global de Smart Cities da Deloitte.

“As conclusões deste estudo podem ajudar os governos a desenvolver as suas estratégias de transformação urbana, mas também a equilibrar as pressões de curto prazo com as necessidades de longo prazo”.

A discussão com investigadores, decisores políticos, responsáveis de organizações internacionais, empresas tecnológicas e líderes de cidades permitiu chegar às 12 tendências que incluem:

  • Planeamento verde de espaços públicos. As cidades estão a ser planeadas e desenhadas para as pessoas, com ruas 'verdes' e espaços públicos como centros de sociabilidade.
  • Cidades dos 15 minutos. Os urbanistas tendem a projetar bairros onde a maioria dos serviços se encontre a cerca de 15 minutos de distância a pé ou de bicicleta.
  • Serviços e planeamento inclusivos. Os governos locais procuram abordagens e serviços inclusivos, que garantam participação, acesso a habitação e igualdade de oportunidades a todos os cidadãos.
  • Comunidades de saúde inteligentes. As cidades estão a desenvolver ecossistemas de saúde que não se concentram apenas no diagnóstico e tratamento de doenças, mas também no apoio ao bem-estar através de intervenção e prevenção precoces.
  • Mobilidade: inteligente, sustentável e 'as-a-service'. Com mais espaços para caminhadas e mais ciclovias, as cidades estão a trabalhar para oferecer mobilidade digital, limpa, inteligente, autónoma e intermodal.
  • Ecossistemas de inovação digital. As cidades atraem talento, estimulam a criatividade e o pensamento disruptivo e desenvolvem-se beneficiando de ecossistemas de inovação.
  • Economia circular e produção local. As cidades estão a adotar modelos circulares baseados numa circulação saudável de recursos e nos princípios de partilha, reutilização e restauro.
  • Participação em massa. Centradas no cidadão e desenhadas por e para eles, as cidades promovem a participação em massa (de academia, empresas e associações) e de forma colaborativa.
  • Cibersegurança e consciência da privacidade. Para lidar com os crescentes riscos cibernéticos e questões de privacidade, as cidades estão a criar estratégias e políticas robustas de cibersegurança.
  • Edifícios e infraestrutura inteligentes e sustentáveis. Ao alavancar as tecnologias digitais, as cidades podem usar dados para otimizar o consumo de energia e o uso de recursos em edifícios e infraestruturas.
  • Inteligência artificial aplicada às operações da cidade. Utilizando a inteligência artificial, as infraestruturas tecnológicas podem apoiar as cidades na automação de operações, criando eficiências, resolvendo problemas e oferecendo melhores serviços.
  • Inteligência artificial aplicada à vigilância e policiamento preditivo. As cidades têm como objetivo tirar partido cuidadosamente da tecnologia para garantir a segurança pública, tendo em atenção o respeito pelas liberdades dos cidadãos.

Os colaboradores do estudo

As 12 tendências foram desenvolvidas com base em pesquisa da equipa Deloitte e em entrevistas realizadas com vários especialistas, nomeadamente:

  • Yvonne Aki-Sawyerr, Presidente da Câmara de Freetown
  • Kirby Brady, Chief Innovation Officer da cidade de San Diego
  • Uwe Brandes, Diretor do Corpo Docente, Iniciativa de Cidades Globais da Universidade de Georgetown
  • Sandy Carter, Vice-Presidente da área de Parcerias e Programas do Setor Público Mundial da Amazon Web Services
  • Markus Elkatsha, Urbanista do MIT Media Lab
  • Kent Larson, Diretor do grupo City Science do MIT Media Lab
  • Jukka Mäkelä, Presidente da Câmara de Espoo
  • Carole Mancel-Blanchard, Membro do Gabinete da Comissária Europeia para a Coesão e Reformas Elisa Ferreira
  • Jeff Merritt, Chefe de IoT e Transformação Urbana do Fórum Económico Mundial
  • Maimunah Mohd Sharif, Diretora Executiva da UN-Habitat
  • Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto
  • Miguel Pinto Luz, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais
  • Mohamed Ridouani, Presidente da Câmara de Leuven
  • Paulo Rosado, CEO da OutSystems
  • Sameh Wahba, Diretor Global da área de Urbanismo, Redução de Risco de Desastres, Resiliência e Território do Banco Mundial
  • Kok Yam Tan, Vice-Diretor do Gabinete Governo Digital e Nação Inteligente de Singapura

As contribuições destes entrevistados para o tema da transformação urbana e cidades inteligentes formaram a espinha dorsal deste estudo. Pode ficar a saber mais sobre as suas perspetivas e visões aqui.

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