Matosinhos quer ser cidade 'Positive Energy District'
A MatosinhosHabit marcou presença numa iniciativa que decorreu em Copenhaga, no âmbito do projeto 'Atelier', uma parceria entre várias cidades europeias, que tem como objetivo fazer a ligação das cidades inteligentes, rumo a um desenvolvimento urbano mais sustentável.
O encontro que reuniu os representantes das cidades que integram o projeto - Amesterdão e Bilbao (líderes), Budapeste, Riga, Copenhaga, Bratislava e Cracóvia (parceiras) – começou por fazer a apresentação do PED (Positive Energy Districts) das cidades parceiras, possibilitando a troca de experiências com vista à implementação de medidas inovadoras que promovam a eficiência energética nas cidades e bairros, mobilidade e integração de renováveis nas cidades inteligentes.
O 'Atelier' é financiado pela Comissão Europeia através do Horizon 2020 - Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação. Este projeto tem uma duração de 60 meses. Pretende-se, com a sua implementação definir um plano de ação para a descarbonizarão do município até 2050. Esta primeira fase do projeto compreende a elaboração de estudos, que têm por base toda a informação que venha a ser partilhada pelo próprio projeto.
A AdEPorto apoia o município no acompanhamento dos estudos técnicos e na elaboração dos planos de replicação das iniciativas levadas a cabo pelas cidades líder, dando também apoio na gestão administrativa e financeira do projeto, incluindo na preparação dos relatórios intercalares.
Projeto 'Atelier'- Conjunto Habitacional da Custió como zona “Positive Energy District”
Foram, entretanto já definidas e caraterizadas duas zonas piloto PED (Positive Energy District) em Matosinhos, uma no Conjunto Habitacional de Custió, e outra no troço do Rio Leça, entre a Ponte da Pedra e a Ponte do Carro, que correspondem às duas primeiras fases da obra do 'Corredor Verde do Leça'.
No troço da primeira fase da obra, localiza-se o centro Empresarial da Lionesa e, na segunda fase, as ligações às estações de metro de Esposade, Araújo e Custió.
O financiamento do projeto em Matosinhos é de cerca de 542 mil euros, sendo 372 mil suportados pelo município e 170 mil pela AdEPorto.