Como refere Octávio Borges, administrador da Produtos Alimentares Carina, “esta ação marca o arranque da estratégia de sustentabilidade da marca Carina e ganha importância acrescida numa altura em que a subida registada dos preços da energia penaliza os custos de produção das fábricas e que tem impacto real na sustentabilidade dos negócios”.
Segundo informações disponibilizadas pela Ecoinside, a obra implica um investimento de 80 mil euros, não tendo, no entanto, representado custos para a unidade fabril, “que poderá usufruir da energia gerada pela Unidade de Produção para Autoconsumo durante o período de 12 anos, momento em que a central fotovoltaica passa para propriedade da fábrica”. Da energia produzida pela central fotovoltaica, 75% é para usufruto da fábrica Carina e 25% será vendida à rede.
António Cunha Pereira, CEO da Ecoinside explicou a importância deste tipo de iniciativas. “O agroalimentar é, em geral, um setor com consumos energéticos bastante significativos e, na sua grande maioria, tem cadeias de frio que implicam consumos energéticos constantes. Apesar de as empresas, muitas vezes, olharem para o custo energético como algo inevitável, não tem de ser assim, a energia pode e deve ser alvo de racionalização através do recurso a fontes renováveis e da promoção da eficiência energética”, constata.
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