O Conselho de Reguladores do Mercado Ibérico de Eletricidade lança a segunda edição do Prémio Mibel. O prémio distinguirá os melhores trabalhos académicos e de investigação sobre o Mibel e a transição energética. Podem apresentar a candidatura ao prémio, que tem um valor de 10.000 euros, autores de qualquer nacionalidade.
O Conselho de Reguladores do MIBEL (CR Mibel), constituído pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), pela Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia (CNMC), pela Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV) e pela Entidade Reguladora de Serviços Energéticos (ERSE), reconhece a importância da transição energética na prossecução dos objetivos de descarbonização da economia e procura promover, deste modo, a participação da comunidade académica e de investigação no estudo e aprofundamento destes temas no âmbito do Mibel.
O Prémio Mibel, no valor de 10.000 euros, destina-se a distinguir trabalhos académicos e de investigação sobre o Mibel e a transição energética, podendo concorrer investigadores de qualquer nacionalidade. Os estudos devem ser originais ou publicados até seis meses antes da apresentação da candidatura ao prémio e estar escritos em espanhol, português ou inglês.
A submissão dos trabalhos pode ser efetuada até 30 de novembro de 2022 pelos meios definidos no Regulamento.
O júri do prémio é constituído por quatro membros, três personalidades de reconhecido prestígio e um quarto membro que atuará como presidente, em representação do CR Mibel. Os critérios de avaliação para a entrega do Prémio Mibelserão o nível de conhecimentos científicos e técnicos, caráter inovador do estudo, criatividade da abordagem, rigor metodológico e clareza na redação.
Mercado Ibérico da Energia Elétrica – Mibel
O Mercado Ibérico da Energia Elétrica – Mibel, resulta de um processo de cooperação desenvolvido pelos Governos de Portugal e de Espanha com o objetivo de promoverem integração dos sistemas elétricos dos dois países. Os resultados que daí advieram constituíram um contributo significativo não só para a concretização do mercado de energia elétrica a nível ibérico, mas também, à escala europeia, como um passo significativo para a construção do Mercado Interno de Energia.
Neste percurso de construção contínua, com iniciou em 1998, consequente e perseverante por parte dos Governos de ambos os países, sublinham-se, de entre vários, quatro momentos pelo impulso que conferiram para a criação do Mibel e que são: (i) a celebração, em novembro de 2001, do Protocolo de colaboração entre as Administrações espanhola e portuguesa para a criação do Mercado Ibérico de Eletricidade; (ii) a assinatura, em outubro de 2004 em Santiago de Compostela, do Acordo entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha; (iii) a XXII.ª Cimeira Luso-Espanhola de Badajoz, realizada em novembro de 2006 e, já em Janeiro de 2008, (iv) a assinatura em Braga do Acordo que revê o Acordo de Santiago.
Finalmente, em 1 de julho de 2007, o Mibel arrancou em toda a sua dimensão, coroando o trabalho de harmonização de condições entre os dois sistemas elétricos ibéricos, na perspetiva de que do seu funcionamento adviriam benefícios para os consumidores de ambos os países, num quadro de garantia do acesso a todos os interessados em condições de igualdade, transparência e objetividade.
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