O evento de apresentação do estudo decorreu no formato 'Energia em Debate', já habitual dos FELPT, reunindo cerca de 170 participantes, contando com a presença de Maria da Graça Carvalho (IST/UL), deputada e membro titular da Comissão da Indústria, Investigação e Telecomunicações (ITRE) no Parlamento Europeu, António Albino Marques (REN), Diretor de Relações Institucionais da REN e coordenador do grupo de Operadores da Rede de Transporte da Região da Europa Continental na European Network of Transmission System Operators for Electricity (ENTSO-E), de Pedro Carvalho (IST/UL), professor catedrático e investigador sénior do Grupo de Sustainable Power Systems no INESC-ID, e do presidente da Associação Portuguesa da Energia, João Torres.
Na intervenção de abertura, Pedro Frade, membro da Board dos FELPT, introduziu os objetivos e o propósito do debate sobre o estudo 'Transição Energética: Desafios na Gestão do Sistema Elétrico', realizado em parceria com a Associação Portuguesa da Energia.
Em seguida, Bruna Tavares, membro dos FELPT, apresentou a metodologia, resultados e conclusões do relatório. O estudo teve por objetivo analisar os desafios associados a uma elevada taxa de integração de energia renovável variável, na gestão do sistema elétrico. O estudo pretende ainda promover uma reflexão sobre o futuro planeamento do sistema energético nacional, bem como apontar algumas soluções para aumentar a sua resiliência. No estudo dos FELPT salientam-se os seguintes pontos:
Na sequência desta apresentação realizou-se uma sessão de debate com mesa-redonda moderada por José Sarilho, membro dos FELPT. A mesa-redonda contou com a presença de Maria da Graça Carvalho, de António Albino Marques e de Pedro Carvalho.
Para Maria da Graça Carvalho, “a Península Ibérica necessita de mais interligações para a aumentar a segurança de abastecimento e capacidade de exportação de energia renovável, assim como contribuir para incrementar a inércia do sistema elétrico europeu”.
Na opinião de Albino Marques, “os recursos dispersos estão a substituir as grandes unidades de produção de energia, pelo que estas unidades irão no futuro participar no fornecimento de serviços de sistema. Isto exigirá uma maior coordenação entre operador da rede de transporte e rede de distribuição".
Na sua intervenção, Pedro Carvalho destaca “as interligações permitem ter áreas de balanço maiores o que ajuda a reduzir o impacto da variabilidade da geração renovável. Nesse sentido, o planeamento integrado com Espanha é fundamental”.
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