Finerge conclui refinanciamento de 2,3 mil milhões para acelerar expansão em Portugal e Espanha

A Finerge concluiu uma operação de refinanciamento de 2,3 mil milhões de euros que irá acelerar a sua expansão na Península Ibérica.

O refinanciamento serve para reembolsar a dívida existente e providenciar fundos para o desenvolvimento de projetos em pipeline.

A nova estrutura financeira irá também assegurar o financiamento necessário para a incorporação de novos ativos no futuro. A conclusão deste processo simplifica a estrutura societária da Finerge e unifica as múltiplas estruturas financeiras numa única plataforma.

A Finerge identificou um número significativo de oportunidades de crescimento orgânico para concretizar a sua agenda para a transição energética, com mais de 1 GW de ativos de energia eólica e solar em pipeline nos próximos dois anos. A Finerge continuará a complementar a sua expansão de desenvolvimento orgânico com crescimento inorgânico.

“O nosso plano de crescimento será acelerado pela conclusão desta operação de refinanciamento bem-sucedida. Com uma estrutura financeira robusta, a Finerge está mais preparada para expandir o seu negócio no mercado ibérico, replicando o nosso excelente desempenho em Portugal. Neste contexto de crise energética da Europa, é irrefutável a necessidade de reforçar o investimento global em renováveis e esse é o nosso compromisso”, afirmou Pedro Norton, CEO da Finerge.

Nesta operação, a Finerge foi aconselhada pelo Santander CIB, Latham & Watkins, Vieira de Almeida, EY e G-advisory. A Allen & Overy fez a assessoria jurídica dos financiadores.

Este pacote de financiamento será certificado como “green loan”. A operação de refinanciamento introduz um mecanismo inovador de amortização variável desenvolvido para otimizar a estrutura de capital em função dos recursos eólicos e solares, os quais são intrinsecamente variáveis. A estrutura de capital inclui mecanismos de financiamento com um perfil de médio e longo prazo assegurados por dez instituições financeiras de topo.

Os bancos subscritores – o Santander, MUFG, ING, Natixis e BNP Paribas – irão organizar um sindicato bancário para acomodar mais financiadores que expressaram o seu interesse em contribuir para o crescimento futuro da Finerge.