Debater os principais temas relacionados com o desenvolvimento das renováveis offshore em Portugal. Este é o principal objetivo da APREN Oceanic Renewables Summit, conferência dedicada às renováveis oceânicas, organizada pela APREN.
Pedro Amaral, presidente da direção da APREN referiu que “é consensual que as energias renováveis oceânicas assumirão um papel central na transição energética dos países e zonas costeiras, mas há ainda um longo caminho a percorrer”, acrescentando que “neste evento queremos abordar o potencial estratégico deste cluster emergente das renováveis oceânicas, que constitui uma oportunidade de desenvolvimento social e económico, que envolve as universidade e centros tecnológicos, a indústria, as empresas de construção de infraestruturas, as empresas de consultoria e engenharia, os portos e os estaleiros nacionais, e que alavancará a exportação, a criação de riqueza e de postos de trabalho”.
A conferência será pretexto para abordar vários temas essenciais, nomeadamente as perspetivas de evolução legislativa, o plano de desenvolvimento e investimento da rede de transporte, a cadeia de valor, as áreas preferenciais, passando pelas infraestruturas elétricas e portuárias de suporte à implementação desta estratégia e, claro, pelo modelo de leilão de capacidade. “Esta é uma oportunidade para o desenvolvimento de toda uma fileira industrial nacional direcionada para as renováveis offshore”, realça o Presidente da Direção da APREN.
Convém lembrar que Portugal tem como meta atingir os 10 GW de eólica offshore até 2030. Segundo a APREN trata-se de uma meta ambiciosa, não só a nível nacional, no entanto o país fechou 2022 com uma potência total renovável de mais de 16 GW, e 24 MW de offshore (através do Windfloat, projeto-piloto ao largo de Viana do Castelo), como a nível europeu, uma vez que os estados-membros têm o compromisso de chegar a uma potência offshore combinada de cerca de 111 GW até 2030.
A par disso António Costa anunciou também o lançamento do primeiro leilão de eólica offshore até setembro de 2023, e abriu consulta pública para as áreas de implantação de renováveis offshore, que termina no próximo dia 10 de março de 2023.
No programa constam cinco painéis: Perspetivas de evolução legislativa; O Plano de Desenvolvimento e Investimento na Rede de Transporte para Renováveis Oceânicas; A cadeia de valor necessária para construir 10 GW de renováveis oceânicas; Os portos do futuro; e ainda Modelo de leilão - o que fazer e o que não fazer.
O evento está agendado para 24 de maio, no Museu do Oriente, em Lisboa, e será totalmente presencial. As inscrições começam nos 15 euros para estudantes até aos 29 anos e vºao até os 95 euros para o público em geral.
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