A completar o programa, a exposição de cinquenta parceiros e o networking perfeito para quem quer projetar ou construir NZEB e Passive House
A 11ª Conferência Passivhaus Portugal está construída para ser uma edição muito completa, dinâmica e transversal sobre NZEB e Passive: tanto para quem visita pela primeira vez, como para quem já visitou em anos anteriores.
Em início de outubro estávamos já com um número recorde de inscrições e marcas presentes, pelo que as expectativas são as melhores. Vamos ter novas dinâmicas nos workshops, com as empresas agrupadas de forma 'complementar'. Serão workshops práticos e muito focados na solução prática. Teremos ainda uma sala só de apresentação de projetos Passive House e dois horários disponíveis para Blower Door Test, um workshop sempre muito concorrido.
A 11ª Conferência PassivHouse realiza-se nos dias 24 e 25 de outubro, no Centro de Congressos de Aveiro.
Já as sessões do Grande Auditório vão percorrer todo o universo Passive House. Vamos falar do novo método de certificação, que entrará em vigor durante o próximo ano, com o objetivo de tornar o processo de certificação mais simples, mais rápido, mais barato e mais ágil, de modo a reduzir o esforço envolvido neste processo e a contribuir para a necessária massificação do padrão e da certificação.
Iremos também apresentar o Passive House Center, um projeto pioneiro a nível mundial, para formação prática de profissionais do setor, e que vem colmatar uma área em que o país está tão deficitário, como é o caso da mão de obra especializada. O projeto já teve o seu primeiro workshop, no caso de aplicação de cobertura, e estará concluído ainda este ano.
Vamos ainda ter uma sessão sobre o ensino e as universidades com um caso prático muito concreto. A professora Ana Rute Costa, diretora da licenciatura em arquitetura da Universidade de Lancaster (Reino Unido), vem explicar-nos como a Passive House é parte integrante do currículo dos estudantes de arquitetura, e como o curso está estruturado para que a ligação entre a academia e o mundo do trabalho seja muito próxima. Teremos depois um painel de debate com outros professores de universidades portuguesas sobre a forma como estas abordagens podem ser aplicadas no ensino em Portugal.
As duas sessões finais têm por foco projetos concretos: a arquiteta e Passive House Designer Tânia Martins, da Homestories, desenvolveu o projeto de reabilitação da casa da atriz Ana Varela, e ambas estarão presentes na apresentação do projeto, num painel que terá ainda espaço de conversa com outros donos de obra e moradores sobre os desafios da obra e a vivência duma Passive House. A última sessão está reservada aos projetos de edifícios não residenciais: a reabilitação de uma residência universitária e a construção de uma esquadra de polícia, em que os donos de obra são municípios, e a construção de um edifício administrativo.
Este foi um ano em que o padrão Passive House deu um novo salto, passando a estar cada vez mais entre o público: clientes que conhecem e exigem o padrão. Tivemos, inclusive, oportunidade de o comprovar na nossa primeira participação na Tektónica, em maio deste ano, num espaço onde estivemos com vários dos nossos parceiros. Temos também cada vez mais projetos de grande escala e a chegar ao âmbito das entidades públicas. Entretanto, e numa perspetiva internacional, neste ano a Escócia tornou o padrão Passive House obrigatório na construção nova. Tudo isto já não são só sinais, são a concretização da tomada de consciência de que o padrão Passive House é o presente e o futuro imediato.
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