É fundamental sublinhar a importância dos chillers na eficiência energética, no excelente desempenho que comportam bem como na poupança dos custos operacionais, sobretudo na indústria e nos vários setores que servem.
Os chillers desempenham um papel vital em vários setores industriais, comerciais e edificado, e são essenciais na eficiência energética, ao mesmo tempo, que comportam uma fiabilidade duradoura.
Mas comecemos pelas exigências. Está em marcha na União Europeia (UE) uma preocupação cada vez mais presente no que respeita às alterações climáticas e à redução das emissões com efeito de estufa. A UE tem adotado medidas e imposições cada vez mais apertadas nesse combate.
Fruto dessa estratégia, a 20 de fevereiro, foi publicado o Regulamento 2024/573 relativo aos gases fluorados com efeito de estufa (F-Gas), adotado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho em 7 de fevereiro de 2024, que revoga o Regulamento 517/2014 e altera a Diretiva 2019/1937. Uma exigência que renova o compromisso da UE em mitigar os impactos ambientais da indústria de refrigeração e AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado), colocando os chillers como um dos protagonistas no combate ao aquecimento global.
Os F-Gases são utilizados em equipamentos de refrigeração e climatização, tendo, contudo, um alto potencial de aquecimento global (GWP) e, por isso, contribuindo significativamente para o aquecimento global. Devido a este impacto ambiental, a UE tem regulamentado o uso dos fluorocarbonatos com o objetivo de reduzir as emissões de CO2.
O novo Regulamento F-Gas enquadra, assim, o estabelecimento de limites para a quantidade de gases fluorados que podem ser colocados no mercado, bem como a proibição da utilização de certos tipos de gases com elevado potencial de aquecimento global em determinadas aplicações. O documento inclui regras sobre a utilização, a recuperação, a reciclagem, a valorização e a destruição de gases fluorados com efeito de estufa e sobre medidas de acompanhamento, como a certificação e a formação, incluindo o manuseamento seguro de gases fluorados com efeito de estufa e de substâncias alternativas.
Todavia, estas exigências, que o setor compreende, e está disposto a fazer em prol de um planeta mais amigo do ambiente, são enormes. E é fundamental sublinhar a importância dos chillers na eficiência energética, no excelente desempenho que comportam bem como na poupança dos custos operacionais, sobretudo na indústria e nos vários setores que servem.
O novo Regulamento impõe restrições progressivas ao uso de HFCs em diferentes setores e aplicações. Desde a proibição de equipamentos com alto Potencial de Aquecimento Global (PAG) em 2022 até a eliminação gradual de HFCs em diversos sistemas até 2030, as medidas visam incentivar a transição para alternativas mais sustentáveis.
Uma coisa é certa, o documento traz consigo a utilização de alternativas mais verdes nos gases fluorados, mas também o compromisso de fabricantes e empresas instaladoras, já que comporta níveis de competências mais exigentes na instalação e manutenção dos equipamentos, nunca esquecendo uma das partes vitais do processo: a segurança. A juntar a isto, iremos igualmente assistir a um progresso tecnológico das marcas, que, naturalmente, terão de se adaptar nos seus processos de fabrico e inovação às novas regras europeias.
Na AIPOR, acreditamos que será possível trilhar este caminho e que a próxima década será pioneira nos chillers e no compromisso do setor para com o clima e o ambiente. Da nossa parte, estamos ao dispor dos nossos associados e do mercado em geral, para juntos, trabalharmos no mesmo sentido e enfrentar os constrangimentos e os desafios que temos pela frente. Contem connosco!
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