Climatização e refrigeração marcam presença em feiras na Exponor

Equipa da Sanindusa.

A marca faz questão de levar sempre algumas novidades à Decorhotel. Este ano uma das apostas foi a apresentação de vários produtos na versão mate e onde se incluíram lavatórios com novas formas, para pousar. As cores variaram entre o branco e o cinza mate, sem esquecer o preto. Um formato “um pouco mais nostálgico na sua forma”, direcionado para hotéis rurais ou de charme. A par disso, a marca também apresentou produtos com textura e dourados – por exemplo uma sanita. O objetivo foi o de mostrar aos decoradores que existem empresas portuguesas “esteticamente evoluídas”.

A equipa da Schlüter-Systems.

A empresa não é uma estreante na feira, na verdade é a sua “quarta ou quinta presença”, com o setor hoteleiro a ser “um mercado a nível mundial muito importante”, pelo que “é muito importante a nossa presença aqui”.

Mais do que mostrar e divulgar “uma marca premium” a Schlüter-Systems aproveita a presença na Decorhotel para “estreitar a relação não apenas com os hoteleiros, mas também com os gabinetes que fazem os projetos para os mesmos hotéis”. Projetos onde, aponta Paulo Ferreira, se inclui a reabilitação.

No que concerne às novidades, e segundo Paulo Ferreira, a marca apresentou mais soluções de acabamentos para duches italianos, com soluções mais simples, nomeadamente uma lâmina autoadesiva, para aplicar na cerâmica sobre qualquer tipo de suporte, garantindo a cerâmica não parte ao levantar.

Cláudia Casaca, presidente da Efriarc.

A presença da Efriarc - Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado numa feira dedicada à alimentação tem uma razão de ser muito simples. Como aponta Cláudia Casaca, presidente da Associação, tem a ver com o facto de a Efriarc conseguir realizar trabalhos tanto no âmbito da climatização como da refrigeração. Sem esquecer que na feira estiveram presentes empresas associadas ao transporte de alimentação. Ao lado, na Decorhotel “chamou-nos a atenção a parte da hotelaria e a necessidade de um bom ambiente num hotel, ou seja, a melhoria da ventilação dentro de um hotel”.

Basicamente, num evento (na verdade dois, que são vizinhos), “conseguir ter duas áreas que a Efriarc trabalha”. E foi com base nisso que a Associação organizou, durante a feira, um evento dedicado à ventilação. A sessão decorreu porque “no âmbito da climatização da hotelaria e da ventilação cada vez mais hoje é necessário, por causa da eficiência energética”, nomeadamente em termos de “verificar onde poderemos ter poupanças". Já no caso das cozinhas a preocupação vai mais na extração, “que também está associada a tudo o que é alimentar, como esta feira”.

Questionada sobre os desafios do setor a resposta de Cláudia Casaca foi imediata: a própria conservação. Tudo o que tenha a ver com sistemas frigoríficos associados a fluidos frigorígenos. A questão do F-Gas, com as alterações associadas à legislação e que, na opinião da presidente da Efriarc, traz algum rigor, e algumas incógnitas sobre o futuro da conservação e de tudo o que tem a ver com produtos alimentares.

Nuno Couceiro, gerente da Ameno.

A presença da Ameno na Expoalimenta deve-se, essencialmente ao facto de terem como target “empresas de produção alimentar”, explica Nuno Couceiro, gerente da Ameno. Isto porque a Ameno tem “solução de equipamento para desumidificação para câmaras de congelado e câmaras de frio que não é muito conhecida em Portugal”. E, acrescenta o gerente da Ameno, “é exatamente esse target que nós tentamos aqui procurar”. A par disso a empresa apresentou a sua outra área, “onde somos mais fortes, que é a parte da climatização industrial e da climatização exterior”. Nomeadamente “temos equipamentos de climatização, como o ar-condicionado, que se aplica muito bem ao setor da restauração e do comércio”.

Nuno Couceiro reconhece que o que a Ameno levou à Expoalimenta não era exatamente uma novidade. A empresa já trabalha há algum tempo com os desumidificadores por absorção que estiveram presentes no seu stand. A questão é que é “um equipamento muito difícil de explicar para a indústria alimentar”. Isto porque “é um equipamento que baixa a humidade e a humidade não é visível…”. No entanto o executivo reconhece que “quando conseguimos passar a mensagem do que é que o equipamento faz, gera sempre muito interesse”.

Em jeito de balanço Nuno Couceiro reconhece que, durante a feira, houve alguns contactos relevantes, no entanto “não tivemos tanta quantidade como costumamos ter”. O que pode condicionar a presença da marca em futuras edições da Expoalimenta, dado que “não vimos um volume de visitantes significativo”.