A transição energética da União Europeia para fontes de energia mais limpas e sustentáveis é um processo inevitável, marcado pela crescente relevância da biomassa como uma alternativa viável aos combustíveis fósseis. Neste contexto, Portugal possui uma posição estratégica que pode não só reforçar a sua presença no mercado europeu, mas também contribuir significativamente para a evolução do setor da biomassa e combustíveis verdes na Europa. O país, com vastos recursos naturais e uma política alinhada com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu, tem uma oportunidade ímpar de assumir um papel de liderança na produção de energia verde, especialmente através da biomassa.
A crescente procura por biomassa e derivados na União Europeia, aliada à necessidade de mais produção, abre um espaço estratégico para o país. Para tirar partido deste potencial, é fundamental que o governo autorize a construção de novas centrais de biomassa, evitando o risco de perder o apoio financeiro da UE. Estas centrais não só geram energia renovável, como promovem a sustentabilidade das florestas e a valorização de resíduos. e a valorização de resíduosNo entanto, o apoio governamental não se resume apenas a incentivos financeiros, mas também à criação de um ambiente regulamentar estável e previsível, que permita aos investidores confiar na viabilidade e rentabilidade dos projetos a longo prazo.
Portugal está perante um potencial único para se afirmar como um dos principais fornecedores de biomassa e seus derivados da Europa. Com um vasto território florestal e potencial de inovação, o país tem todas as condições para ser um modelo de sustentabilidade e energia verde no cenário europeu. Assim, a ausência de investimentos nas infraestruturas necessárias para a produção de biomassa poderá resultar numa falta de competitividade e, consequentemente, numa incapacidade de responder à crescente procura do mercado.
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