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Descarbonizar os edifícios: o desafio que se impõe às empresas comprometidas com o futuro

Cristina Ilco, Offer Manager, Digital Power, Schneider Electric28/06/2025
A crise climática impõe uma transformação urgente no setor dos edifícios, que é responsável por mais de um terço das emissões energéticas globais. Reduzir esta pegada não é apenas uma ambição – é uma necessidade estratégica para as empresas que pretendam manter-se competitivas, eficientes e resilientes num contexto cada vez mais regulamentado e exigente. A descarbonização dos ambientes construídos é, por isso, um dos caminhos mais diretos para cumprir os objetivos globais de neutralidade carbónica.
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É neste enquadramento que a Schneider Electric se posiciona como parceira de referência para apoiar as organizações na concretização de metas climáticas com impacto mensurável. Este compromisso foi reconhecido recentemente pela consultora Verdantix, que nos atribuiu a classificação de 'Líder' no relatório independente ‘Green Quadrant: Building Decarbonization Services’, destacando a abordagem integrada – da estratégia à execução, passando pela digitalização – no apoio à descarbonização de edifícios.

Neste relatório, obtivemos pontuações máximas em áreas como gestão de energia em edifícios, modelação de consumos e definição de estratégias de energias renováveis, reforçando a nossa vocação para liderar este processo de ponta a ponta. De facto, através de soluções digitais como a nossa plataforma EcoStruxure, presente em quase 500 mil instalações no mundo, e serviços de consultoria especializados que são adotados por 40% das empresas da Fortune 500, temos demonstrado capacidade para entregar resultados.

Porque é que a descarbonização dos edifícios é importante?

O consumo de energia dos edifícios tem de diminuir 25% até 2030 para cumprir os objetivos de aquecimento de 1.5°C. Isto tem colocado uma pressão crescente sobre as empresas para que adotem estratégias de descarbonização. Muitos países estabeleceram normas para a eficiência energética dos edifícios, que muitas vezes exigem o cumprimento de códigos, e que os proprietários e ocupantes de imóveis repensem e recalibrem a sua utilização de energia.

Em Portugal, o setor dos edifícios representa cerca de 30% do consumo final de energia, sendo responsável por aproximadamente 18% das emissões totais de gases com efeito de estufa. No entanto, apenas cerca de 10% dos edifícios no país são classificados como muito eficientes em termos energéticos, o que indica que há um vasto potencial de melhoria.

Além disso, cerca de 50% dos imóveis certificados em Portugal apresentam uma classe energética pouco eficiente, variando entre F e D. Os técnicos da ADENE identificaram mais de 2.6 milhões de medidas de melhoria de eficiência energética que, se implementadas, poderiam permitir que dois terços dos imóveis certificados atingissem classes C ou até B-, resultando em reduções médias do consumo estimado para aquecimento e arrefecimento de cerca de 44% e 75%, respetivamente.

Assim, além da conformidade regulamentar, existe um argumento comercial convincente: os edifícios que têm um elevado desempenho e são energeticamente eficientes proporcionam poupanças operacionais significativas, reduzem os riscos de ativos irrecuperáveis e melhoram a satisfação dos inquilinos.

Roteiro para a descarbonização

Na prática, acreditamos que qualquer jornada de descarbonização eficaz deve assentar em três etapas interligadas. Primeiro, é essencial definir uma estratégia bem fundamentada, com metas claras, envolvimento dos stakeholders certos e um plano robusto para cumprir a regulamentação e os compromissos climáticos. Em seguida, é necessário digitalizar os processos, monitorizar os consumos em tempo real e identificar oportunidades concretas de otimização e redução de custos. Finalmente, chega a fase da ação – onde se implementam soluções, como energias renováveis, mudança de combustíveis, eletrificação e melhorias de eficiência em todo o portefólio de ativos.

Este é o modelo que colocamos à disposição dos nossos parceiros e não só responde aos desafios da regulamentação e das metas ambientais, como desbloqueia valor económico real, através da redução de custos e da valorização dos ativos. Com a tecnologia certa e um plano bem definido, a descarbonização dos edifícios deixa de ser um desafio distante e torna-se uma alavanca concreta – e tão necessária – para a sustentabilidade.

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