Solução inovadora da Barbot responde ao desafio da eficiência energética e à qualidade de vida das famílias portuguesas.
Portugal enfrenta, há décadas, um dos maiores desafios a nível europeu no que diz respeito à eficiência energética das habitações. O clima temperado, que alterna entre verões abrasadores e invernos húmidos e frios, expõe fragilidades no parque habitacional nacional, onde a falta de isolamento adequado é responsável por elevadas perdas energéticas e desconforto térmico para milhões de famílias. A Barbot, marca nacional de referência em soluções de revestimento e proteção de edifícios, apresenta agora o sistema BARBOTHERM como resposta a estes desafios: um sistema inovador de isolamento térmico exterior que promete transformar radicalmente o conforto, a eficiência e a saúde das habitações portuguesas.
Segundo dados recentes, cerca de 35% da ineficiência energética térmica nas habitações portuguesas resulta das fachadas dos edifícios. Ou seja, mais de um terço da energia consumida para aquecimento ou arrefecimento de um espaço dissipa-se diretamente pelas paredes exteriores, tornando inútil parte significativa dos esforços e custos energéticos dos agregados familiares. Este fenómeno ocorre tanto no inverno — quando o calor do interior se perde para o exterior — como no verão, altura em que o calor entra pelas superfícies pouco protegidas, obrigando à utilização intensiva de ar condicionado.
O parque habitacional nacional revela, assim, um problema estrutural: estima-se que cerca de 69% dos edifícios não apresentam qualquer tipo de isolamento térmico adequado, uma realidade que coloca Portugal numa posição particularmente frágil no contexto europeu. A transição energética, alinhada com a Diretiva (UE) 2024/1275 do Parlamento Europeu e do Conselho, exige uma resposta robusta, apoiada também por fundos nacionais, como os 1,8 mil milhões de euros atribuídos pelo Orçamento do Fundo Ambiental em 2024.
A questão do isolamento ultrapassa a mera eficiência energética. Segundo a Eurostat, 25% das habitações portuguesas apresentam infiltrações, colocando Portugal entre os piores da União Europeia neste indicador. Estas infiltrações não só contribuem para o desconforto térmico, como alimentam o ciclo de humidade, bolores e problemas de saúde associados à má qualidade do ar interior. Adicionalmente, 16% da população nacional admite não conseguir manter a casa devidamente aquecida, um cenário dramático que contribui para a pobreza habitacional. Cerca de 1,7 milhões de portugueses vivem nestas condições, forçando o setor a repensar soluções inclusivas e acessíveis.
Foi neste contexto que a Barbot lançou a campanha para massas de revestimento final, destacando o sistema BARBOTHERM como solução profissional para isolamento térmico exterior (ETICS – External Thermal Insulation Composite System). O objetivo passa por reverter os números negativos, através de um sistema pensado para responder às necessidades reais das famílias portuguesas e ao mesmo tempo cumprir as exigências europeias crescentes.
O BARBOTHERM é composto por um conjunto de camadas — massa de colagem, placa isolante, rede, primário e acabamento — que, em conjunto, funcionam como uma barreira eficaz contra as trocas térmicas entre exterior e interior. A aplicação deste sistema nas fachadas permite isolar o ambiente interior das temperaturas extremas exteriores, impedindo a entrada do frio no inverno e do calor no verão. Resultado: maior equilíbrio da temperatura dentro das casas durante todo o ano, com redução significativa do consumo energético.
Os resultados da aplicação do BARBOTHERM são notórios. O sistema permite reduzir o consumo energético necessário para climatização em até 30%, refletindo-se em poupanças substanciais nas faturas de energia. Mais do que um benefício financeiro, esta redução traduz-se também num incremento direto do conforto, assegurando uma temperatura interior mais constante e agradável, independentemente das oscilações do clima exterior. Ao aumentar a inércia térmica do edifício, o BARBOTHERM assegura que o calor ou o frio demoram mais tempo a atravessar as paredes, prolongando o efeito de aquecimento ou arrefecimento dos sistemas instalados.
Outro problema estrutural das casas portuguesas é a humidade, que gera condensações, manchas de bolor e degradação dos materiais de construção. O isolamento exterior proporcionado pelo BARBOTHERM impede estas trocas indesejadas, reduzindo drasticamente a formação de humidade e prevenindo o aparecimento de fungos, com impacto direto na saúde dos habitantes. Além disso, ao proteger as superfícies exteriores, o sistema prolonga a vida útil da fachada, evitando fissuras e outras patologias comuns.
A redução do consumo energético proporcionada pelo BARBOTHERM contribui também para a diminuição das emissões de gases poluentes, alinhando-se com os objetivos nacionais e europeus de sustentabilidade ambiental. Menos energia gasta significa menos poluição e menor pegada de carbono, um aspeto essencial numa altura em que a transição ecológica é prioritária.
Para além da vertente funcional, o BARBOTHERM destaca-se pela sua versatilidade estética. Com uma paleta de mais de 30.000 cores e múltiplos acabamentos, o sistema possibilita a personalização das fachadas, adaptando-se a todos os estilos arquitetónicos e preferências dos consumidores. Ao atuar pelo exterior do edifício, o BARBOTHERM não só reabilita sem necessidade de desalojar os moradores, como também liberta espaço útil no interior, um ganho relevante sobretudo em zonas urbanas densas.
A aplicação exterior preserva a estrutura e a alvenaria dos edifícios, protegendo-os dos choques térmicos e prolongando a durabilidade dos materiais. Outro benefício evidente é a facilidade em corrigir patologias como fissuras e imperfeições visuais, proporcionando uma renovação estética e funcional sem grandes constrangimentos.
Para Diogo Barbot, strategy director do grupo Barbot, “a nossa ambição é desenvolver soluções, como é o caso do BARBOTHERM, que tornem os sistemas de isolamento térmico mais fáceis de aplicar, mais económicos e, por isso, ao alcance de todos”. Numa sociedade em que milhões vivem em pobreza habitacional, a democratização do acesso à eficiência energética é, como salienta, “um dever e uma oportunidade de inovação”.
A aposta da Barbot passa pelo desenvolvimento contínuo de soluções que respondam a necessidades reais e urgentes dos consumidores portugueses, como o conforto térmico, a resistência à humidade e a qualidade do ar interior, para que todos se sintam verdadeiramente em casa, onde quer que estejam.
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