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Edifícios

Contimetra | Sistemas de gestão de edifícios e novas Diretivas da UE (parte 2)

José Luis Damián de Las Heras, Country Manager, Global Products Control, Espanha & Portugal , da Johnson Controls24/11/2025

Artigo adaptado pelo Grupo Contimetra/Sistimetra a partir do original “Building Management Systems and New EU Directives: A Johnson Controls Perspective” da autoria de José Luis Damián de Las Heras.

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SACE com soluções alinhadas com as novas diretivas

Tendo em conta os rigorosos requisitos da ISO e da EPBD, existe uma forte procura por soluções comprovadas que possam oferecer conformidade e desempenho. Um fornecedor de SACE deverá estar alinhado com essas necessidades, tendo no seu portfólio de softwares e serviços uma oferta com princípios de eficiência energética, integração e tecnologias inteligentes no seu núcleo central.

  • Plataformas integradas de automação de edifícios: Estes sistemas interligam sistemas de AVAC, iluminação, segurança e proteção contra incêndio numa única rede fazendo uso de protocolos abertos (como BACnet) e arquitetura escalável.
  • Análise e Gestão de Energia: Um novo desafio para proprietários e gestores técnicos dos edifícios: obter análises avançadas nos sistemas dos seus edifícios como por exemplo monitorização continua do consumo de energia, da qualidade do ar interior e o desempenho dos equipamentos em tempo real. Poder comparar dados no terreno com parâmetros de referência (incluindo objetivos ou normas regulamentares) e gerar alertas ou relatórios, como por exemplo poder produzir um relatório de desempenho do sistema AVAC acessíveis às entidades fiscalizadoras e calcular melhorias a partir de medidas de eficiência de acordo com os métodos da EN ISO4. Mais importante ainda, poder identificar ineficiências – se um edifício estiver a desviar-se do objetivo ideal, a deteção de falhas do software de supervisão global poderá detetar um problema como uma válvula presa ou uma substituição negligenciada que produz desperdício de energia. Estas análises transformam dados em ações concretas a realizar a realizar.
Infografia dos principais requisitos da EPBD
Infografia dos principais requisitos da EPBD.
  • Características de edifícios saudáveis: Com os recursos de um SACE é possível integrar sensores de T+Hr+CO2/COV+PM2,5. Exemplo: se o CO2 aumentar numa sala de conferências o seu caudal de ar-novo irá aumentar, mantendo-se inalterada noutras zonas. O sistema SACE será o garante de um adequado equilíbrio entre as necessidades ocupacionais e o consumo necessário para manter o QAI pré-definido.
  • Cibersegurança e integração aberta: um aspeto cada vez mais delicado e importante na escolha de um SACE relaciona-se com a estrutura de cibersegurança de "Zero Trust” com criptografia forte e controlos de acesso4, crucial para combater a exposição a riscos cibernéticos por parte destas “novas conectividades”. É importante ressaltar que a SACE de empresas idóneas e com experiência comprovada podem integrar de forma segura componentes de terceiros e dispositivos IoT, garantindo que os proprietários não ficam presos a um único fornecedor para cada sensor ou atuador.
  • Formação Especializada: A tecnologia por si só não é a história completa, saber como implementá-la e executá-la é fundamental. As empresas especializadas em SACE devem dispor de meios de engenharia abrangente, formação e serviços para ajudar os clientes a tirar o máximo proveito de seu SACE.

    Ao alinhar-se com a EN ISO 52120-1 e a EPBD, a empresa fornecedora do SACE deverá orientar-se segundo uma filosofia de "inovação com propósito" de reduzir faturas energéticas, promover a conformidade e criar ambientes mais saudáveis.

Desafios e como parceiros especializados em SACE podem ajudar a superá-los

A implementação de atualizações no SACE tem uma quota-parte de desafios. Reconhecer esses obstáculos é importante:

  • Custos iniciais e orçamento: Instalar um SACE abrangente ou atualizar um sistema antigo requer investimento de capital. É importante frisar a oportunidade ou necessidade de tirar partido de subsídios ou incentivos (como subvenções da UE para renovação ou empréstimos verdes)3. Ao projetar claramente o ROI – demonstrando que “este sistema se pagará por si mesmo em dois - quatro anos” – reforça o argumento de que a despesa é justificada e temporária.
  • Prazos apertados e restrições de recursos: Estamos perante o risco de uma corrida de última hora que leve à escassez de mão-de-obra qualificada ao nível dos instaladores e integradores. Para obviar este risco dever-se-á fazer uso de soluções padronizadas para acelerar os projetos – por exemplo, o uso de modelos pré-projetados para tipos de construção comuns reduz o trabalho personalizado.
  • Integração com outros sistemas: Muitos edifícios têm uma manta de retalhos com sistemas de controlo antigos, possivelmente com 20-30 anos, e de diversos fabricantes. O SACE deverá estar preparado para integrar sistemas abertos e kits de adaptação. Muitas vezes, recorrendo a gateways e/ou peças especificas para conseguir a interface entre os novos controladores e os equipamentos antigos. Aplicar estratégias de transição gradual “swap-out” contribuem para a redução do tempo de inatividade. Por exemplo, ao realizar os trabalhos fora de horas ou zona a zona, garantimos que o edifício se mantém funcional ao mesmo tempo que se torna mais inteligente.
  • Lacunas de conhecimentos: Um sistema sofisticado só é eficaz se as pessoas souberem como usá-lo e mantê-lo. Um programas de formação para gestores e técnicos de instalações fará toda a diferença. Adicionalmente é “exigido” ao SACE poder monitorizar remotamente o sistema e fornecer relatórios periódicos de desempenho ou orientações para a solução de problemas, num papel de mentoria.

Sem dúvida, executar a visão das normas EPBD e EN ISO é um trabalho pesado. Mas com um planeamento cuidadoso e equipas multidisciplinares experientes a atuarem como parceiros, esses desafios são estimulantes.

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O texto de opinião continua na próxima edição.

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